Rússia aumenta 3 meses detenção de funcionário do consulado dos EUA

Um tribunal russo estendeu hoje por três meses a detenção de um ex-funcionário do Consulado dos Estados Unidos na cidade russa de Vladivostok, sob a acusação de cooperar com um estado estrangeiro.

Adetenção de Robert Shonov foi em Vladivostok, na costa do Pacífico, tendo sido levado para Moscovo, segundo a Associated Press.

Os detalhes das acusações não foram relatados, incluindo as supostas ações de Robert Shonov ou com qual país era suspeito de cooperar.

O Departamento de Estado dos EUA diz que Shonov é um cidadão russo que trabalhou no consulado em Vladivostok durante mais de 25 anos, e que o consulado fechou em 2020 devido à pandemia da covid-19 e não mais reabriu.

A Rússia ordenou, em 2021, a demissão dos funcionários locais dos postos diplomáticos dos EUA no país e, a partir de então, Shonov trabalhou numa empresa que tinha um contrato com os Estados Unidos para apoiar a embaixada em Moscovo, disse o departamento.

Shonov está detido no centro de detenção préjulgamento de Lefortovo, em Moscovo.

Também detido em Lefortovo está Evan Gershkovich , um repórter americano do The Wall Street Journal preso em 29 de março pelo serviço de segurança da Rússia sob acusações de espionagem, que foram negadas por si, pelo seu empregador e pelo governo dos EUA.

As prisões ocorreram enquanto aumenta a pressão sobre os críticos dentro da Rússia desde o início do conflito na Ucrânia, particularmente os considerados como desacreditando as forças armadas.

Um processo contra o músico Boris Grebenshchikov, que vive no Ocidente desde 2018, por desacreditar o exército. Grebenshchikov foi divulgado na quinta-feira pelo site Mediazona com base em documentos judiciais.