Sobre as três torres, lamentou que estejam a ser veiculadas muitas opiniões que considerou terem “elevado grau de desinformação, populismo, obscurantismo e demagogia” e que era importante “referir que nenhum proprietário constrói mais ou menos consoante a altura dos seus edifícios” já que “os metros quadrados de edificação não variam com a tipologia da construção”.
O vereador alertou que a “desvantagem” de não se construir em altura é a de que tal implica “uma maior ocupação de solo, logo, maior área impermeabilizada e menos áreas verdes de uso público disponíveis”, e lamentou a circulação de fotomontagens das torres “absolutamente manipuladas e fora da realidade”.
Os loteamentos preveem apenas parâmetros máximos, tendo Baganha afirmado que o projeto apresentado à autarquia pelos promotores proprietários dos lotes em questão “contempla três torres, uma com 78 metros, outra com 83 metros e outra com 86 metros”.
“Importa referir que, apesar do processo estar ainda na fase de loteamento, os promotores dos lotes apresentaram à Câmara um conjunto de estudos (…) pelo que se verificou ser atendível a proposta apresentada”, referiu, acrescentando que “os estudos referidos são da autoria do arquiteto Norman Foster”.
Recordando as vezes que o projeto foi levado a reuniões do executivo, o responsável pela pasta do Urbanismo considerou que o processo foi “de total lisura, legalidade e escrutínio democrático”.