Mata a tiro no funeral do filho. Zangou-se porque mulher usou poupanças

“Achamos que ele deve ser preso e responsabilizado pelos seus atos, porque se trata de um ato de indisciplina”, disse o porta-voz das Forças Armadas da República Democrática do Congo.
Pelo menos 12 pessoas, incluindo vários menores, foram mortas no sábado quando um soldado do exército da República Democrática do Congo (RDC) abriu fogo contra os que assistiam ao funeral do seu filho em Djugu, na província de Ituri.

“O incidente ocorreu ontem, quando um elemento da nossa marinha disparou à queima-roupa contra a multidão durante o enterro do seu filho na (vila) de Tchomia”, disse à EFE o porta-voz das Forças Armadas da RDC (FARDC), tenente Jules Ngongo.

“Temos o registo de 12 mortos”, referiu ainda Ngongo, acrescentando que o autor do tiroteio fugiu e está a ser procurado.

Embora os motivos do soldado para as suas ações não sejam claros, o porta-voz salientou que o suspeito estava zangado porque a mulher tinha usado todas as suas poupanças para pagar a cerimónia sem lhe pedir autorização.

“Achamos que ele deve ser preso e responsabilizado pelos seus atos, porque se trata de um ato de indisciplina”, finalizou.