Pontapé de João Cancelo salva Portugal e Roberto Martínez na Hungria

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À semelhança da larga maioria dos últimos jogos, Portugal teve mais posse de bola e mais remates, mas, ao contrário da partida com a Arménia, mostrou-se bem menos criativo no ataque. Além disso, não teve a sorte do jogo: no primeiro remate magiar à baliza de Diogo Costa, houve golo. Sem marcação e com apenas Vitinha por perto, Varga cabeceou como quis. Apesar do soco na barriga, a seleção lusa reagiu rapidamente e dispôs de várias oportunidades, uma flagrante de Ronaldo, mas foi Bernardo que encontrou o caminho do golo.

Com o objetivo de dificultar a tarefa ao adversário, os portugueses mudaram de posição durante os 90 minutos, uma estratégia com custos e benefícios. Aos 57 minutos, Ronaldo “ganhou” um penálti, após uma bola que bateu no braço de Négo, e o próprio capitão concretizou. Frente ao 38.° do ranking da FIFA, tudo parecia estar decidido, mas não… Apercebendo-se que o terceiro golo não chegava e que os húngaros ameaçavam, apesar das suas evidentes limitações técnicas, Martínez fez entrar João Palhinha, que ainda teve tempo de assistir, no relvado, ao bis de Varga. A seguir, a história já é conhecida, Cancelo desatou um nó que seria muito difícil de Martínez explicar.